

CD-02
Aqui você acompanha os resultados dos investimentos e outras informações relevantes sobre o desempenho do CD-02 ao longo de 2024. Nosso time de gestores apresenta também uma análise detalhada do cenário econômico para você entender o contexto dos investimentos e dos resultados.
Global em 2024
A economia
O ano de 2024 foi marcado por uma série de acontecimentos globais e locais que impactaram política, economia, meio ambiente e tecnologia. No cenário internacional, a Rússia reelegeu Vladimir Putin com ampla maioria, garantindo a continuidade de seu governo. No Oriente Médio, Israel ampliou suas operações militares do território de Gaza para o Líbano, enfraquecendo o Hezbollah, enquanto a Síria passou por uma reviravolta com a queda do regime de Bashar al-Assad.
A inflação global apresentou uma leve desaceleração, mas ainda influenciou as eleições em diversas partes do mundo. No setor tecnológico, as grandes empresas, conhecidas como as "Sete Magníficas", consolidaram seu domínio, impulsionadas pelos avanços em inteligência artificial. Nos Estados Unidos, Elon Musk tornou-se um influente conselheiro de Donald Trump, indicando uma possível fusão entre tecnologia e política em 2025.
No Brasil, a economia enfrentou um cenário desafiador, marcado por incertezas fiscais, volatilidade do câmbio e impactos climáticos significativos. Um dos principais destaques foi a desvalorização do real, com o dólar ultrapassando R$ 6,00 pela primeira vez na história em novembro, impulsionado por preocupações com a política fiscal do governo e o ambiente externo mais adverso.

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A inflação manteve-se sob controle, mas ainda apresentou pressões em determinados setores, especialmente alimentos e energia, devido a eventos climáticos extremos como a seca histórica causada pelo fenômeno El Niño. A política monetária seguiu em um processo gradual de redução da taxa Selic, que começou o ano em 11,75% ao ano e teve cortes ao longo dos meses, ainda que de forma cautelosa diante das incertezas fiscais e inflacionárias. Todavia, como reflexo de uma política fiscal expansionista do governo central, resultando em um desancoramento das expectativas inflacionárias, o Banco Central teve que voltar a elevar a Selic, que encerrou o ano em 12,25%.
O resultado do PIB em 2024, que registrou alta de 3,4%, que teve como principais impulsionadores a indústria e os serviços. Afinal, no primeiro caso, o avanço foi de +3,3%, enquanto no segundo foi de +3,7%. Por outro lado, a agropecuária recuou -3,2% em relação a 2023. Cabe destacar que o setor agropecuário, que havia sido um motor da economia em 2023, sofreu com os efeitos climáticos adversos, reduzindo sua contribuição para o crescimento. Por outro lado, o setor de serviços seguiu aquecido, impulsionado pelo consumo das famílias e pela recuperação do mercado de trabalho. A indústria enfrentou dificuldades, especialmente devido ao encarecimento do crédito e à desvalorização cambial, que aumentou o custo de insumos importados.
No âmbito fiscal, o governo enfrentou desafios para cumprir sua meta de déficit zero, com dificuldades na arrecadação e pressões por aumento de gastos. As incertezas sobre a trajetória da dívida pública e a falta de consenso sobre medidas de ajuste geraram preocupações no mercado financeiro, contribuindo para a deterioração da confiança dos investidores e a volatilidade dos ativos brasileiros.
Diante desse cenário, 2024 foi um ano de ajustes e desafios para a economia brasileira, exigindo medidas mais firmes para equilibrar as contas públicas, garantir um ambiente de negócios mais estável e estimular o crescimento sustentável nos próximos anos.
A Previdência BRB encerrou o ano com a gestão de sete Planos Previdenciários e um Plano Administrativo os quais, de forma consolidada, atingiram R$ 3,99 bilhões de patrimônio, distribuído em diversos ativos em consonância às respectivas políticas de investimentos e a legislação de regência. A variação positiva dos patrimônios consolidados foi de R$ 124 milhões, com o destaque para os crescimentos dos Planos RegiusPrev, BrasíliaPrev e CD-05, cuja evolução foi de 287%, 48% e 41%, respectivamente. A rentabilidade média ponderada de todos os planos administrados foi de 5,67% em 2024, equivalente a uma rentabilidade real (acima da inflação) de 0,80% a.a. Esse resultado abaixo das expectativas, exceto pelo Plano de Benefícios RegiusPrev, foi provocado pelo efeito da marcação a mercado (MtM) nos ativos dos Planos de Benefícios, predominantemente compostos por Títulos Públicos Federais atrelados ao IPCA (NTN-B).
Com efeito, a expectativa para os próximos anos é completamente diferente, dado que ao final de 2024 o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) publicou a Resolução CNPC nº 61/2024, que voltou a permitir que os Planos nas modalidades de contribuição definida e contribuição variável possam marcar seus títulos públicos na categoria “mantidos até o vencimento” (na curva – HtM), o que trará uma estabilização nos resultados para os Planos no campo positivo e com menor volatilidade.

RENTABILIDADE
em 2024
O resultado agregado dos ativos do Plano encerrou 2024 com uma rentabilidade nominal de 5,05%, o que representa 56% do índice de referência (IPCA + 4% a.a.) e 0,21% de ganho real. A Renda Fixa, que representa 98,71% da carteira, teve rentabilidade anual de 4,97%, com destaque para os 84% dos ativos alocados em vértices inferiores a cinco anos, o que amenizou o impacto da marcação a mercado, considerando que o IMA-B 5+ caiu 8,63% no ano. A carteira tem 100% de seus ativos marcados a mercado.
Nos últimos dez anos, a rentabilidade acumulada do CD-02 atingiu 164,45% em termos nominais, superando o seu referencial de rentabilidade e a Taxa SELIC, que no mesmo período variou 142,10%.
Desempenho
do Plano
No ano, no comparativo com os Planos de contribuição definida da amostra da Consultoria Aditus, o CD-02 obteve um desempenho 65% aquém da mediana dos Planos de mesmo perfil. Nos últimos dez anos, a rentabilidade acumulada do CD-02 atingiu 164,45% em termos nominais, superando seu referencial de rentabilidade e a Taxa Selic, que no mesmo período variou 142,10%.
RECURSO DO PLANO: R$ 69.549.296
META ATUARIAL: 9,02%
RENTABILIDADE: 5,05%
DESEMPENHO: 56%

O resultado agregado dos ativos do Plano CD-02 retornou em 2024 uma rentabilidade nominal de 5,05%, representando 56% do índice de referência e 0,20% de ganho real.
Quadro Populacional
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Resultados dos
Investimentos

Resultados da Política de
Investimentos

Clique abaixo para acessar
o Demonstrativo Analítico dos Investimentos do Plano CD-02 – Dezembro/2024
Em 2024, houve redução de 15,89% na arrecadação das contribuições ao Plano CD-02, movimento coerente com a diminuição do número de Participantes do Plano, dado o prazo de escolha de pagamento de benefícios e/ou opção pelo resgate. O Plano registrou também uma diminuição de 30,05% no pagamento de benefícios e institutos.
Arrecadação e
Benefícios

Resultado Atuarial
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As Provisões Matemáticas dimensionadas em 31 de dezembro de 2024, no montante de R$ 68.656.354,01 (sessenta e oito milhões seiscentos e cinquenta e seis mil trezentos e cinquenta e quatro reais e um centavo) comparativamente àquelas constantes de Avaliação Atuarial de 2023, que perfizeram R$ 72.888.280,31 (setenta e dois milhões oitocentos e oitenta e oito mil duzentos e oitenta reais e trinta e um centavos), representaram uma variação de aproximadamente -5,81%.
A variação registrada é justificada pela manutenção de contribuições de participantes e patrocinadores, acrescidas do estoque e respectiva rentabilidade auferida no período, inferior aos montantes de resgate e concessões ocorridas no exercício.
O Plano de Benefícios CD-02 encerrou o exercício de 2024 com Equilíbrio Técnico econômico e atuarial, registrando, portanto, suficiência de cobertura e solvência.
R$ 68.656.354,01
Provisões Matemáticas
Equilíbrio Técnico do Plano
R$ 68.656.354,01
Patrimônio de Cobertura
Custos com a
Administração
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Em 2024, os custos com a administração do Plano de Benefícios CD-02, formados pelas despesas com a gestão previdencial e a gestão de investimentos do Plano, foram distribuídos conforme demonstrado a seguir:

Custos com a Gestão
dos Planos Previdenciais
